domingo, 18 de agosto de 2013

Devil May Cry

Devil May Cry


Cena do Anime de Devil May Cry.

Dante e Vergil.
Lançado em 2001 para o PS2, o primeiro Devil May Cry nasceu como um game cancelado de outra grande série da Capcom: Resident Evil. O diretor Hideki Kamiya e o produtor Shinji Mikami vinham trabalhando em um game que deveria ser o quarto episódio da série de zumbis, mas com o decorrer do projeto, perceberam que ele se tornou algo completamente diferente. Não demorou muito para a Capcom ver a chance de criar uma nova franquia. E assim nasceu um dos jogos mais originais e fascinantes que cheguei a jogar, com seu protagonista carismático e ao mesmo tempo insano.
O estilo de jogo revoluciona o estilo Survivor-ação, pois trás várias sequencias de inimigos simultaneamente criando cenários de batalhas frenéticas (hack and slash), onde é indispensável não só raciocínio como velocidade e habilidade do jogador, criando assim batalhas épicas e memoráveis embalados por uma trilha sonora imbatível.
Dante o protagonista foi algo chave para o sucesso da série, com seu visual meio anti-herói gótico, seu gosto musical de qualidade (Heavy metal obviamente rs), seu senso de valor e justiça ao mesmo tempo que mantem seu estilo de “não ligo pra você”.

Imagem de divulgação de Devil May Cry 3.
Devil May Cry 2 chegou ao mercado em 2003, trazendo algumas inovações na imagem e na jogabilidade o que permitia o jogo a fluir com mais velocidade, também foi incluído a possibilidade de jogar com uma co-protagonista do jogo (Lucia).
Lucia era nada mais que um anjo e Dante um meio demônio (quer combinação mais óbvia), cronologicamente esse seria o ultimo jogo da série, não contribui grandes inovações na história, sofreu varias criticas, o Dante não estava tão insano como no primeiro, bem como seus combos e frases.

"Nero", protagonista de Devil May Cry 4.
Mas em 2005 foi lançado Devil May Cry 3: Dante’s Awakening, para PS2 e, pela primeira vez, para PC. Contanto a história da origem de Dante, o terceiro game da franquia chegou com a responsabilidade não apenas de superar seu antecessor (Totalmente desnecessário), mas fazer frente a uma série de concorrentes que já traziam um estilo de jogo bem similar.
A grande sacada do terceiro jogo é apostar exageradamente no que os fãs pediram: lutas insanas, Dante adolescente o que significa mais insano que nunca, dificuldade insana (Ahhh eu já venci, meu caro você deve ter vencido o Special Edition que além de permitir jogar com Vergil (irmão de Dante) no final teve a dificuldade muuuuuuito mais amenizada, e mesmo assim é difícil), e uma história perfeita, se Devil May Cry 3 cometeu algum pecado foi o de deixar os fãs mais exigentes.

Dante e Nero.
Foi lançado para o Playstation 3, Xbox 360 e PC(Realmente uma versão feita exclusivamente para Pc), Devil May Cry 4 foi a estreia da série na nova geração, carregando todo o peso de seu antecessor, além da expectativa sobre o que a série poderia entregar agora com a capacidade dos novos consoles.

A Capcom apostou alto (e dessa vez, só dessa, acho que ela acertou), é preciso ter coragem para mudar o protagonista de uma de suas principais franquias, não só Dante fora substituído por Nero (que por sinal são bem parecidos, o que amenizou a raiva dos fãs), como Dante havia se tornado uma espécie de vilão até metade do jogo quando a verdade é esclarecida. O quarto titulo da série sofreu as mesmas criticas do segundo, o que claramente foi uma injustiça, o jogo é bom, a história é boa, mas os fãs estavam exigentes e o “fãboizismo” de  Dante em alta.Com isso ao meu ver a Saga de Devil may cry teve seu fim.

Novo Dante de DMC.

DmC: Devil May Cry


Na Tokyo Game Show de 2010, a Capcom anuncia que iria revitalizar a série, reescrever ela, assim apresentando o jogo para a nova geração.
O jogo teve tanto a empresa produtora mudada como o diretor, produzido pela Ninja Theory, o novo game foi chamado apenas de DmC, e trazia um Dante jovem, magro(quase aidético), de cabelos escuros, com todo um visual Hard rock e supostamente se passa em uma realidade alternativa. As críticas foram gigantescas, chamando o novo protagonista de “emo-Dante”. Também acho que todas as criticas e comentários sobre esse jogo foram injustiças e preconceito, o jogo e a história são boas, só acho que não deve ser encarado mais como Devil May Cry.

Dante em seu melhor estilo "punk hard rock".

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